domingo, 31 de agosto de 2014

Primeiro foguete brasileiro com etanol será testado em Alcântara

O Foguete VS-30 será lançado nesta sexta-feira (29) do Centro de Alcântara, no Maranhão, para testes com o motor movido a combustível líquido, desenvolvido pela empresa Orbital Engenharia em parceria com o IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) da Aeronáutica. O 13º voo do foguete está previsto para as 16h, em direção ao Oceano Atlântico.
A carga útil, denominada Estágio Propulsivo a Propelente Líquido, utiliza etanol e oxigênio líquido, explicou o coordenador do projeto, coronel-aviador Avandelino Santana Júnior. "O que estamos tentando obter com este voo são dados do desempenho do motor em elevadas altitudes e condições de ambiente espacial", disse, explicando que o sistema já é conhecido e foi exaustivamente testado em laboratório.
O objetivo é a utilização do combustível líquido no lançamento de satélites, que suporta massas maiores e maior altitude. Até então, os lançamentos no Brasil eram feitos apenas com propulsores sólidos. "Os maiores satélites colocados em órbita são por meio de motores com carga líquida, mas, até então, o país não dominava essa tecnologia. Com ela, temos a vantagem do desempenho e de operações com maior precisão", disse o coronel Santana.
Segundo ele, serão abertas novas possibilidades no desenvolvimento de motores e na aplicação em outros veículos aeroespaciais brasileiros.
O voo do VS-30 deve durar em torno de dois minutos e não haverá recuperação da carga útil. O tempo é pequeno, mas suficiente para a transmissão e coleta dos dados da performance do motor do foguete, segundo o coordenador da operação.
Além do combustível líquido da carga útil, o foguete levará um GPS de aplicação espacial da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e um dispositivo mecânico de segurança concebido no IAE, denominado Chave Mecânica Acelerométrica.
O coronel Santana explica que o dispositivo funciona como uma torneira, podendo abrir e fechar conforme a necessidade. "Com o propulsor sólido, não temos esse controle, ele vai queimar até acabar, você não consegue reacender um fósforo. A grande vantagem é que ele fornece mais energia para o motor e pode dar várias ignições", explicou.
A Operação Raposa foi iniciada no dia 12 de agosto e contou com o lançamento de um Foguete de Treinamento Intermediário, no dia 21, que testou os meios associados às atividades de preparação, montagem, transporte, integração, lançamento e rastreio de veículos espaciais e preparou a equipe envolvida para o lançamento principal.
A operação é apoiada pela Agência Espacial Brasileira e conta com a participação de organizações militares subordinadas ao DCTA, ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo e à Marinha do Brasil. Os trabalhos também são acompanhados pela Agência Espacial Alemã.

Foguete VS-30 será lançado às 16h, em direção ao oceano Atlântico
Foguete VS-30 será lançado às 16h, em direção ao oceano Atlântico

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/08/29/primeiro-foguete-brasileiro-com-etanol-sera-testado-em-alcantara.htm

Centro espacial francês dá por perdidos primeiros satélites do Galileu

Satélites do sistema de navegação geoespacial Galileu entraram em órbita errada
Satélites do sistema de navegação geoespacial Galileu entraram em órbita errada

Os dois primeiros satélites operacionais do sistema de navegação geoespacial europeu Galileu, situados em uma órbita errada, não servirão para o mesmo, segundo o representante no projeto e presidente do CNES (Centro Nacional de Estudos Espaciais) da França, Jean-Yves Le Gall.

Enquanto a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) se mostra prudente sobre o uso desses dois aparelhos, posicionados na sexta-feira passada em uma órbita errada e com os quais se tem contato da Terra, Le Gall foi muito mais taxativo ao indicar que não servirão para o sistema de navegação via satélite com o qual a Europa quer concorrer com o GPS dos Estados Unidos.

"Não serão recuperáveis (para a navegação) porque sua órbita não é circular como deveria ter sido e portanto não estão em boa situação em um plano orbital. Não poderão, portanto, servir à missão Galileu", disse o ex-astronauta em entrevista publicada pela revista "Usine Nouvelle".

Le Gall assinalou que, no entanto, "Doresa" e "Milena", o nome dos dois satélites, poderão servir para "fazer testes de órbita e validar seu funcionamento".

O responsável do centro espacial francês disse que "as consequências" deste erro "serão limitadas", embora possam provocar um atraso nos seguintes envios de satélites da constelação Galileu.

Para isso, assinalou, é preciso que se conheçam o mais rápido possível os motivos do erro, para poder continuar imediatamente com o programa de lançamento, que prevê um novo em dezembro próximo.

O Galileu deve ser constituído por 24 satélites, dos quais seis são de reposição, lembrou Le Gall.

À espera de conhecer as primeiras conclusões da comissão de investigação criada para analisar este erro, previstas para o próximo dia 8, Le Gall - que durante anos presidiu o consórcio de plataformas de lançamento espaciais Arianespace, responsável pelo mesmo - emitiu suas primeiras hipóteses.

"O mais provável é que a disfunção tenha acontecido no quarto estágio da Soyuz, chamado Fregat, que situa os satélites em sua órbita definitiva após duas impulsões consecutivas. Por um motivo ainda desconhecido, o segundo impulso não foi realizado na boa direção", disse.

Le Gall assinalou que o foguete russo Soyuz não é o culpado pelo erro, mas o sistema Fregat, concebido conjuntamente por russos e europeus.

Para o presidente do CNES se trata "de um erro de produção" que pode estar ligado aos problemas atravessados pela indústria espacial russa nos últimos anos.

"A comissão de investigação deve determinar se se trata de um elemento mal programado ou de um equipamento defeituoso", assinalou.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/efe/2014/08/29/centro-espacial-frances-da-por-perdidos-os-2-primeiros-satelites-do-galileu.htm

Telescópio registra nuvem de poeira capaz de formar planetas

Spitzer registrou erupção de poeira causada pela colisão de dois entre asteroides
Spitzer registrou erupção de poeira causada pela colisão de dois entre asteroides

O telescópio espacial Spitzer da Nasa registrou uma erupção de poeira em volta de uma estrela jovem, possivelmente resultante da colisão entre grandes asteroides. Esse tipo de impacto pode eventualmente levar à formação de planetas.
Cientistas rastreavam a estrela batizada de NGC 2547-ID8, quando surgiu uma enorme quantidade de poeira entre agosto de 2012 e janeiro de 2013. "Nós acreditamos que dois grandes asteroides colidiram um com o outro, criando uma enorme nuvem de grãos semelhantes a areia bem fina, que estão se quebrando em pedaços menores e se afastando lentamente da estrela", disse o principal autor do estudo e estudante de graduação Huan Meng, da Universidade do Arizona (EUA). A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira (28) na revista Science.
O Spitzer já tinha observado poeiras oriundas da colisão entre asteroides, mas essa é a primeira que vez que os cientistas conseguem coletar dados antes e depois da colisão. A visualização oferece um vislumbre do violento processo de formação de planetas rochosos como a Terra.
Planetas rochosos iniciam a vida como material de poeira circulando em torno de estrelas jovens. Os aglomerados desse material se juntam para formar asteroides, que crescem de tamanho ao longo do tempo e se transformam em proto-planetas. Depois de cerca de 100 milhões de anos, os objetos evoluem para planetas maduros, terrestres. A lua pode ter surgido justamente da colisão entre a proto-Terra e um objeto do tamanho de Marte.


Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/08/29/telescopio-registra-nuvem-de-poeira-capaz-de-formar-planetas.htm

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Astrônomos obtêm a imagem mais clara e nítida de uma colisão de galáxias

Efeito "de lente gravitacional" permitiu aos cientistas demonstrar a colisão
Efeito "de lente gravitacional" permitiu aos cientistas demonstrar a colisão

Um grupo de astrônomos obteve a imagem mais detalhada até o momento de uma colisão entre duas galáxias ao combinar o poder de diferentes telescópios na Terra e no espaço com o de uma lupa "de proporções cósmicas".
Essa imensa lupa é a galáxia H1429-0028 que, graças ao efeito "de lente gravitacional", permitiu aos cientistas demonstrar que a colisão observada é parecida com outra conhecida na Via Láctea, a das galáxias Antena, informou nesta terça-feira (26) o Observatório Austral Europeu (ESO, sigla em inglês) em comunicado.
O efeito de lupa acontece quando, por causa de sua forte gravidade, enormes estruturas como galáxias e cúmulos de galáxias desviam a luz que existe por trás de determinados objetos distantes e brilhantes, o que os tornam visíveis e acessíveis para o estudo, detalhou a nota.
As imagens conseguidas graças à galáxia H1429-0028, que permitiu comparar as galáxias locais com outras muito mais remotas, confirmaram que este caso de "vigorosa formação estelar" aconteceu quando o Universo tinha apenas a metade de sua idade atual, explicou o ESO.
"Enquanto os astrônomos frequentemente se veem limitados pela potência de seus telescópios, em alguns casos nossa capacidade para ver o detalhe é enormemente melhorada por lentes naturais, criadas pelo Universo", explicou o autor principal da pesquisa, Hugo Messias, da Universidade de Concepción, no Chile.
Mas para que essas lentes gravitacionais funcionem, a galáxia que desempenha o papel de lente e a que se encontra por trás, afastada, devem estar alinhadas de modo muito preciso.
"Esses alinhamentos casuais são muito raros e tendem a ser difíceis de identificar", acrescentou Messias, "mas estudos recentes demonstraram que através da observação longitudinal das ondas do infravermelho distante e da variação milimétrica podemos encontrar esses casos de forma muito mais eficiente".
Diante da dificuldade para estudar esse objeto estelar, a equipe de astrônomos começou uma extensa campanha de acompanhamento com telescópios de grande potência, tanto na Terra como no espaço, que proporcionaram diferentes pontos de vista que, junto ao obtido pela lente natural da galáxia H1429-0028, foram combinados para captar a melhor imagem deste "objeto incomum", acrescentou a ESO.
O conjunto de lentes também ajudou a afirmar que uma das galáxias da colisão ainda mostra sinais de rotação, o que indica que era uma galáxia de disco puro logo antes do choque.
Entre o conjunto de instrumentos que foram utilizados para obter a imagem se encontram três telescópios do ESO: ALMA, APEX e VISTA, todos localizados em suas instalações no Chile, além do telescópio Hubble da Nasa e da Agência Espacial Europeia, do telescópio Gemini Sul, do telescópio Keck-II e do telescópio Spitzer da Nasa.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/efe/2014/08/26/astronomos-obtem-a-imagem-mais-clara-e-nitida-de-uma-colisao-de-galaxias.htm

Bolha encontrada em meteorito sugere que Marte foi habitável

Curiosity encontrou amostras parecidas com meteorito que caiu no Egito em 1911
Curiosity encontrou amostras parecidas com meteorito que caiu no Egito em 1911

As respostas sobre se já houve vida em marte podem estar escondidas em um meteorito de origem marciana, que caiu no Egito em 1911. Novos estudos feitos no material descobriram uma bolha cheia de barro que revela chances plausíveis de que o planeta vermelho tenha sido habitável no passado. A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira (21) na revista Astrobiology.
O meteorito Nakhla, que leva o nome do seu local de queda, desprendeu-se da superfície marciana há 1,3 bilhão de anos, vindo parar na Terra. O material indica presença de água líquida, como a encontrada em lagos e rios, propícia ao desenvolvimento da vida. A sonda Curiosity da Nasa também encontrou as mesmas evidencias em minerais de argila descobertos no planeta vermelho.
Os resultados do novo estudo, no entanto, dependem dessa bolha recém-identificada, preenchida com argila rica em ferro, que tem forma oval e se assemelha ao efeito de bactérias fósseis. Os pesquisadores concluíram, no entanto, que a forma ovóide não surgiu a partir de materiais biológicos, mas de processos geológicos, como a percolação --movimento e filtragem de fluidos por materiais porosos-- da água através da rocha.
Dentro da bolha foram encontrados vários tipos de argila, incluindo esmectites, óxidos de ferro e sulfuretos de ferro, conjunto semelhante ao encontrado pelo material coletado pela sonda Curiosity da Nasa, de acordo com os autores.
Em 2006, um estudo informou que túneis microscópicos no meteorito Nakhla imitam o tamanho e a forma dos túneis deixados por bactérias em rochas da Terra, nos seus primórdios. Características encontradas no meteorito pelos pesquisadores  são tem fortes indicativos de terem se formado antes de o material se desprender da superfície de Marte.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/08/22/bolha-encontrada-em-meteorito-sugere-que-marte-tenha-sido-habitavel.htm

Missão da Nasa para Plutão chega à órbita de Netuno

Planeta já teve imagens captadas pela espaçonave Voyager 2.
Sonda New Horizons deve chegar a Plutão em julho do próximo ano.


Imagem de Netuno e sua lua Triton divulgada nesta terça-feira (26) pela Nasa (Foto: NASA/Divulgação)
Imagem de Netuno feita em 1989 pela sonda Voyager e divulgada nesta terça-feira (26) pela Nasa (Foto: NASA/Divulgação)

A missão New Horizons, da agência espacial americana Nasa, lançada em 2006 para chegar até Plutão, acaba de passar pela órbita de Netuno, que fica a 4,4 bilhões de quilômetros da Terra. A previsão para a sonda chegar a Plutão é o dia 14 de julho de 2015.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/08/nasa-divulga-imagem-de-netuno-e-prepara-missao-para-plutao-em-2015.html

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Telescópio capta nuvem de cores na explosão de supernova

Imagem feita a partir de uma supernova captada pela Nasa e pela Agência Espacial Europeia mostra nuvem de poeira colorida. Informação em infravermelho do fotômetro de imagem do telescópio Spitzer, da Nasa, em ondas de 24 e 70 microns surgem em vermelho e verde e raios X do XMM-Newton em um alcance de 0.3 a 8 kiloelectron volts em azul
Imagem feita a partir de uma supernova captada pela Nasa e pela Agência Espacial Europeia mostra nuvem de poeira colorida. Informação em infravermelho do fotômetro de imagem do telescópio Spitzer, da Nasa, em ondas de 24 e 70 microns surgem em vermelho e verde e raios X do XMM-Newton em um alcance de 0.3 a 8 kiloelectron volts em azul

Os resultados destrutivos da explosão de uma poderosa supernova aparecem revelados nesta mistura delicada de raios infravermelhos e raios X. A imagem divulgada pela Nasa (Agência especial americana) nesta quinta-feira (21) foi feita pelo telescópio espacial Spitzer em conjunto com o Observatório de Raios X Chandra e pelo Centro de Operações XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia.
Em sua descrição, a Nasa referiu-se à nuvem como "uma onda de choque irregular, gerada por uma supernova que teria ocorrido há 3.700 anos na Terra. O material restante, chamado Puppis A, está a aproximadamente 7.000 anos-luz daqui e a onda de choque a dez anos-luz.
As partículas de poeira são responsáveis pela maior parte das ondas de raio infra-vermelho, que aparece em verde e vermelho na imagem.
Os materiais aquecidos pela onda de choque da supernova emitem raios X, que são vistos na cor azul. As regiões onde as emissões de raios infravermelhos e raios X se misturam surgem em tons pasteis mais claros.
Segundo os pesquisadores da Nasa, pelo brilho infravermelho, os astrônomos encontraram uma quantidade de poeira na região equivalente a um quarto da massa do nosso sol. Pelos dados coletados pelo espectrômetro do Spitzer, é possível ver como a onda de choque quebra os grãos de poeira que preenchem o espaço ao redor.
As explosões de supernovas oferecem muitos elementos para que as gerações futuras de estrelas e planetas que vão se formar. Ao estudar como o material resultante da supernova se expande em uma galáxia e interage com outros materiais também oferece pistas sobre a origem do nosso universo.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/08/21/telescopio-capta-nuvem-de-cores-na-explosao-de-supernova.htm

Rússia e Peru lançam nanossatélite em caminhada espacial

Astronautas russos aproveitaram caminhada e lançamento de satélite peruano para realizar trabalhos de manutenção na Agência Espacial Internacional.

A caminhada espacial na estação também serviu para a realização de serviços de manutenção (Foto: BBC)
A caminhada espacial na estação também serviu para a realização de serviços de manutenção (Foto: BBC)

Astronautas da Agência Espacial Russa lançaram um nanossatélite de uma universidade do Peru na segunda-feira (18).
Os cosmonautas russos Oleg Artemyev e Aleksandr Skvortsov puseram em órbita o Chasqui 1.
O lançamento aconteceu durante uma caminhada espacial em torno da Estação Espacial Internacional. Veja vídeo.
Durante a caminhada também foram realizados trabalhos de manutenção.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/08/russia-e-peru-lancam-nanossatelite-em-caminhada-espacial.html

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Vênus e Júpiter são vistos em rara aproximação no céu de NY

Astros devem se afastar durante esta semana.
Visualização pode ser feita 45 minutos antes do nascer do sol

Um raro fenômeno pode ser visto na manhã desta segunda-feira (18) nos céus de em Nova York: os astros Júpiter e Vênus apareceram muito próximos. Eles vão se separar a cada dia, mas devem ainda permanecer um pouco juntos cerca de 45 minutos antes do nascer do sol desta semana.

Vênus (esquerda) e Júpiter (direita) aparecem juntos em uma rara visão sobre as pontes Hell e  Robert F. Kennedy, na manhã desta segunda-feira (18) (Foto: Stan Honda/AFP)
Vênus (esquerda) e Júpiter (direita) aparecem juntos em uma rara visão sobre as pontes Hell e Robert F. Kennedy, na manhã desta segunda-feira (18) (Foto: Stan Honda/AFP)

Os planetas Júpiter e Vênus aparecem muito próximos na manhã desta segunda-feira (18) no céu de em Nova York. Eles vão se separar a cada dia, mas devem ainda permanecer um pouco juntos cerca de 45 minutos antes de o nascer do sol durante esta semana (Foto: Stan Honda/AFP)
Os planetas Júpiter e Vênus aparecem muito próximos na manhã desta segunda-feira (18) no céu de em Nova York (Foto: Stan Honda/AFP)

Imagem feita com lente de longo alcance mostra Vênus e Júpiter lado a lado (Foto: Stan Honda/AFP)
Imagem feita com lente de longo alcance mostra Vênus e Júpiter lado a lado (Foto: Stan Honda/AFP)

Aproximação dos planetas no céu foi fotografada perto das pontes de Hell Gate (atrás) e Robert F. Kennedy (frente), em Nova York (Foto: Stan Honda/AFP)
Aproximação dos planetas no céu foi fotografada perto das pontes de Hell Gate (atrás) e Robert F. Kennedy (frente), em Nova York (Foto: Stan Honda/AFP)


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/08/venus-e-jupiter-sao-vistos-em-rara-aproximacao-no-ceu-de-ny.html

domingo, 17 de agosto de 2014

Conjunção de Vênus e Júpiter dia 18!!

 Os dois planetas brilhantes virá invulgarmente próximos uns dos outros, apenas um quarto de grau, no céu da manhã. Além disso, o cluster colméia na constelação de Câncer será de apenas 1 grau de distância. Olhe para o leste pouco antes do nascer do sol.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Em prédio abandonado, equipe assume controle de satélite da NASA

Satélite foi lançado em 1978 e estava abandonado há mais de 20 anos.
Dados da espaçonave serão abertos para qualquer pessoa.


Uma equipe de civis, entre elas um ex-funcionário da NASA, conseguiu assumir o controle do satélite ISEE-3, uma espaçonave lançada pela agência norte-americana em 1978 para estudar o Sol. O projeto contou com financiamento coletivo de US$ 160 mil (cerca de R$ 350 mil) no site "RocketHub".
O controle da missão foi estabelecido em um prédio abandonado onde se localizava um restaurante da rede McDonald's em Mountain View, na Califórnia, nos Estados Unidos.  A base foi apelidada de "McMoon" (McLua, em português).
De acordo com a página do projeto, o posicionamento oficial da NASA a respeito era de que não havia interesse da agência em recuperar o controle do satélite, abandonado há 20 anos. A equipe tinha uma pequena janela para realizar o projeto, pois as manobras de mudança de órbita precisavam ser realizadas até a metade de junho. O projeto foi financiado com sucesso em maio.
Ao site "BetaBeat", membros da equipe informaram que o projeto, além de usar um prédio abandonado, também recuperou um televisor de tela plana do lixo e consertou a fonte de energia para usá-la como monitor. Outras peças, incluindo um MacBook e equipamentos de rádio, foram comprados no site de leilões eBay. Um helicóptero teve de ser usado para posicionar um transmissor no Radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico.
O maior desafio do projeto, no entanto, foi trabalhar com uma tecnologia antiga. O projeto havia sido completamente abandonado pela NASA e até a documentação havia sido perdida. A NASA, no entanto, ofereceu ajuda.
A nova órbita estabelecida permitirá ao satélite coletar dados do Sol. Todas as informações serão compartilhadas publicamente. O Google auxiliou a equipe na criação do site SpaceCraftForAll.com ("Espaçonave para Todos") que inclui uma visualização da trajetória do satélite e dados coletados pelos equipamentos.

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/08/em-predio-abandonado-equipe-assume-controle-de-satelite-da-nasa.html

Aeronáutica recolhe objeto achado em floresta no interior do Acre

Pela primeira vez a equipe é acionada para recolher um lixo espacial no AC.
Aeronáutica suspeita que objeto seja tanque de satélite.


Aeronáutica resgata (Foto: Rayssa Natani/ G1)
Aeronáutica resgata objeto (Foto: Rayssa Natani/ G1)

Homens da Aeronáutica resgataram na terça-feira (12) o objeto não identificado encontrado há um mês por moradores do Seringal Porto Rico, localizado a 12 km de Xapuri (AC), no interior do Acre. A suspeita é de que o material esférico, feito de titânio, que pesa 14kg, seja o tanque de propulsão de um satélite.
 "A gente acredita que seja um tanque de combustível que propulsiona o satélite para fora da órbita. Quando ele alcança a órbita, se desprende e fica girando em torno da Terra até entrar novamente na atmosfera", afirma o subcomandante da Aeronáutica, Carlos Eduardo.
Foi preciso caminhar por mais de 40 minutos na mata fechada para localizar o objeto. A Aeronáutica contou com a ajuda de José Ferreira de Souza, um dos membros da comunidade que encontrou o suposto tanque por acaso em meio à floresta. "Vínhamos em quatro quando topamos com o objeto. Nós achávamos que era de avião, de qualquer coisa, porque por terra não tinha vindo. Sabíamos que vinha de cima mesmo", comenta José.
O objeto foi levado para a sede da Força Aérea no Acre, de onde será encaminhado para o comando geral e, em seguida, para o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE), em São José dos Campos (SP). "Somente no centro de pesquisas eles vão ter uma precisão maior do que seria esse objeto", ressalta o subcomandante.

Objeto foi encontrado em meio a floresta em comunidade de Xapuri  (Foto: Eguinaldo Almeida/ Arquivo pessoal )
Objeto foi encontrado em meio à floresta em comunidade de Xapuri (Foto: Eguinaldo Almeida/ Arquivo pessoal )

Lixo espacial Ainda segundo Eduardo, é a primeira vez que a equipe é acionada para recolher um lixo espacial encontrado no Acre. Mas especialistas das Nações Unidas (ONU) e da agência espacial americana, Nasa, já alertaram sobre os riscos que trazem o lixo espacial, tanto para Terra, quanto para a vida dos astronautas.
São carcaças de foguetes, satélites abandonados e, inclusive, lixo procedente de mísseis orbitando ao redor da Terra em grande velocidade de cerca de sete quilômetros por segundo. A agência espacial americana e a Agência Espacial Europeia (ESA) registraram mais de 23.000 dejetos de mais de 10 cm, em sua maioria, em órbitas baixas (abaixo de 2.000 km). Os restos de lixo entre 1 e 10 cm chegam a centenas de milhares.

Mapa mostra quantidade de lixo espacial na órbita terrestre. (Foto: Nasa / AP Photo)
Mapa mostra quantidade de lixo espacial na órbita terrestre. (Foto: Nasa / AP Photo)

Entenda o caso No dia 14 de julho, um morador estava em meio à floresta e se deparou com um objeto não identificado em formato esférico no Seringal Porto Rico, comunidade localizada a 12 km de Xapuri (AC), no interior do estado. Assustado, o dono da propriedade onde o objeto foi encontrado pediu ajuda à prefeitura da cidade. Membros da comunidade afirmaram que há aproximadamente três meses ouviram uma explosão muito forte.

Fonte: http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2014/08/aeronautica-recolhe-objeto-achado-em-floresta-no-interior-do-acre.html

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Chuva de meteoros Perseidas !!!

 Perseidas  é um dos melhores chuveiros de meteoros para observar, produzindo até 60 meteoros por hora em seu pico. O chuveiro do pico geralmente ocorre em 13 de agosto e 14,(observa sempre depois da meia noite, pois é o melhor momento para se ver os meteoros)  mas você pode ser capaz de ver alguns meteoros qualquer tempo a partir de 23 julho - 22 agosto. O ponto radiante para este chuveiro será na constelação de Perseu. A lua quase cheia será um problema este ano, escondendo a maioria dos meteoros mais fracos em seu brilho. Mas com cerca de 60 meteoros por hora possível, isso ainda deve ser um bom show. Encontre um local longe das luzes da cidade e olhar para o nordeste depois da meia-noite.

domingo, 10 de agosto de 2014

Veja fotos da 'Superlua' pelo Brasil e pelo mundo

Registro do leitor Georthon Lacerda na cidade de Redenção (PA)
Registro do leitor Georthon Lacerda na cidade de Redenção (PA)Georthon Lacerda/ VC no G1



'Superlua' atrás da catedral de Mdina, em Malta, neste domingo (10)
'Superlua' atrás da catedral de Mdina, em Malta, neste domingo (10)Darrin Zammit Lupi/ Reuters




Imagem feita por Ruiz Astigarraga na cidade de Nova Lima (MG)
Imagem feita por Ruiz Astigarraga na cidade de Nova Lima (MG)Ruiz Astigarraga/ VC no G1


'Superlua' clicada por leitor em Resende (RJ)
'Superlua' clicada por leitor em Resende (RJ) Eduardo Tavares da Costa/ VC no G1


Lua vista em Fortaleza (CE)
Lua vista em Fortaleza (CE)Paulo Roberto Batista Brígido/ VC no G1




Leitora fotografa 'Superlua' em Itajubá, no Sul de Minas Gerais
Leitora fotografa 'Superlua' em Itajubá, no Sul de Minas GeraisKelly Silva/ VC no G1



Lua clicada em Uberlândia (MG) por leitora do G1
Lua clicada em Uberlândia (MG) por leitora do G1Maria Luiza Ribeiro Pereira Araujo/ VC no G1


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/fotos/2014/08/veja-fotos-da-superlua-pelo-brasil-e-pelo-mundo.html#F1309151


Super Lua Hoje

Assistir à Lua cheia nascer é sempre um espetáculo fabuloso, mas nesse domingo o evento será diferente. A Lua nascerá gigantesca e alaranjada e também parecerá muito brilhante que a de costume. Domingo é Dia dos Pais e para brindar teremos a maior Lua cheia do ano!
Quem for tirar foto dessa Super Lua e quiser mandar para min colocar aqui no blog vai ser muito legal, colocarei o nome da pessoa que mando!!!!

Meu e-mail: taina.s.calkavicius@gmail.com

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Explosão em sistema estelar dá origem a 'estrela zumbi'



Usando o telescópio espacial Hubble, da Nasa (agência espacial americana), uma equipe de astrônomos detectou um sistema estelar que pode ter deixado para trás uma 'estrela zumbi', isto é, uma estrela fraca de forma anormal, resultado de uma explosão. A descoberta está na edição da revista Nature desta quinta - feira (7).
A supernova, nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas, geralmente elimina a estrela anã branca, que explode ou morre. Nesse caso, porém, os cientistas acreditam que esta estrela fraca pode ter deixado para trás uma parte da estrela anã, uma espécie de 'estrela de zumbi'.
Ao examinar imagens do telescópio tiradas anos antes da explosão estelar, os astrônomos identificaram uma estrela companheira azul, alimentando a anã branca, um processo que desencadeou a reação nuclear. Esta supernova, tipo IAX, é menos comum do que seu primo mais brilhante, tipo Ia. Astrônomos identificaram mais de 30 destas 'mini-supernovas' que podem deixar para trás uma anã branca.
'Os astrônomos têm procurado por décadas sistemas estelares que produzem explosões de supernovas Tipo Ia', disse o cientista Saurabh Jha, da Universidade de Rutgers, em Piscataway, New Jersey. 'Supernovas Tipo Ia são importantes porque são usadas para medir grandes distâncias cósmicas e a expansão do universo. Esta descoberta nos mostra como você pode obter uma explosão de anã branca'.
A 'estrela zumbi', apelidada de SN 2012Z, reside na galáxia NGC 1309, que fica a 110 milhões de anos-luz de distância da Terra.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/08/07/explosao-em-sistema-estelar-da-origem-a-estrela-zumbi.htm

Observatório capta imagem mais clara e precisa da galáxia Messier 33



O Observatório Europeu do Sul (ESO) captou uma das imagens mais detalhadas até o momento da Messier 33, a segunda maior galáxia mais próxima da Via Láctea.

A fotografia, segundo o observatório, foi captada por um telescópio do Observatório no Paranal (Chile), e nela é possível apreciar, com clareza, os brilhantes acúmulos de estrelas e as nebulosas vermelhas de gás e pó que conformam esta galáxia espiral, que está situada a cerca de três milhões de anos luz, na pequena constelação do Triângulo.

Usando um telescópio de pesquisa de 2,6 metros -com um campo de visão duas vezes tão grande como a Lua cheia-, a imagem foi criada a partir de muitas exposições individuais, algumas das quais só filtravam a luz do hidrogênio, o que faz com que "as vermelhas nebulosas de gás que se encontram nos braços espirais da galáxia se destaquem intensamente".

Entre as muitas regiões de formação de estrelas que há nos braços espirais da Messier 33, destaca-se a nebulosa NGC 604, com um diâmetro de cerca de 1.500 anos luz.

Messier 33, que deve seu nome ao observador francês Charles Messier - que em 1764 a situou como a número 33 "em sua famosa lista de nebulosas e cúmulos de estrelas proeminentes"-, faz parte do Grupo Local de galáxias, que inclui a Via Láctea, a galáxia de Andrômeda, e outras cerca de 50 galáxias de menores dimensões.

 Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/efe/2014/08/06/observatorio-capta-imagem-mais-clara-e-precisa-da-galaxia-messier-33.htm

Robô-origami se desdobra sozinho antes de sair andando

Criadores acreditam que robô pode ser usado em resgates e no espaço.
Feito de papel, cobre e polímeros 'com memória', custa só US$ 100.


Robô-origami se desdobra sozinho antes de sair andando custa US$ 100. (Foto: Seth Kroll/Wyss Instituto/France Presse)
Robô-origami se desdobra sozinho antes de sair andando custa US$ 100. (Foto: Seth Kroll/Wyss Instituto/France Presse)

Inspirados pelos origamis, a arte japonesa da dobradura de papéis, cientistas americanos criaram um robô que promete revolucionar o setor, tanto na Terra quanto no espaço. Eles são chatos como uma folha de papel até ganharem vida, desdobrarem-se e sairem andando.
Este novo tipo de robô pode um dia ser usado na exploração espacial, deslizar sob os escombros em trabalhos de resgate ou acelerar a produção em linhas de montagem, afirmaram especialistas nesta quinta-feira (7).
Embora a comercialização desta máquina ainda esteja distante, o informe publicado na revista especializada "Science" destacou que os últimos avanços abrem o caminho para um novo gênero no mundo da robótica personalizada.
Como um arquivo de Word Em primeiro lugar, o material é barato: custa apenas US$ 100. O robô pode ainda se reprogramar facilmente para executar diferentes tarefas, disse Sam Felton, cientista do instituto tecnológico Wyss de engenharia e da Escola de Ciências Aplicadas da Universidade de Harvard. "Da mesma forma que você pode ter um documento do Word, mudar algumas palavras e simplesmente voltar a imprimi-lo, da mesma forma é possível pegar o plano digital do robô, mudar uma ou duas coisas e voltar a programá-lo", explicou Felton.
O robô minúsculo é formado por camadas, algumas de papel. No meio delas, há uma lâmina de cobre com uma rede de condutores elétricos gravados. A camada externa é feita de um polímero com memória, que dobra e desdobra ao esquentar.
'Transformer' baratinho
Assim que as baterias e o motor são ativadas, o robô se desdobra de forma similar aos robôs da franquia de filmes "Transformers". Depois disso, a máquina de papel se move como um caranguejo.
Segundo Felton, o custo total do equipamento usado para desenvolver este robô foi de US$ 11 mil. Considerando baterias e motor, o robô-origami custa cerca de US$ 80 dólares, mais US$ 20 para os materiais. "Se tivesse que fabricar outro, custaria US$ 100", disse Felton.
Espacial
Estes robôs têm muitas aplicações em potencial. Como se apresentam inicialmente no formato plano, podem ser implementados para a busca e o resgate em espaços confinados, como prédios desmoronados, onde o aparelho pode se desdobrar automaticamente em locais inacessíveis de outra forma.
Poderiam ainda ser enviados ao espaço a um baixo custo, pois são mais leves. Em órbita, poderiam desdobrar-se sozinhos para realizar diferentes missões científicas, disseram os cientistas.
A pesquisa foi financiada pela National Science Foundation, o Wyss Institute de Harvard e o braço de pesquisas científicas da Força Aérea Americana. Os criadores esperam apresentar seu trabalho no sexto encontro internacional de origami em ciência, matemática e educação, que será realizado em Tóquio entre 10 e 13 de agosto.

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/08/robo-origami-se-desdobra-sozinho-antes-de-sair-andando.html

Fotos mostram encontros bem-sucedidos com cometas

Enquanto sonda Rosetta se aproxima do Churyumov-Gerasimenko, veja imagens de outras naves que conseguiram ver cometas de perto.

O cometa Halley talvez tenha o formato mais conhecido. A foto acima foi feita no Peru em 1910, usando uma exposição de 30 minutos. Devido ao percurso regular feito pelo corpo celeste perto do Sistema Solar (a cerca de cada 75 a 76 anos), o Halley é observado há séculos. Sua próxima aparição será em 2061 (Foto: Observatório de Harvard/SPL/BBC)
O cometa Halley talvez tenha o formato mais conhecido. A foto acima foi feita no Peru em 1910, usando uma exposição de 30 minutos. Devido ao percurso regular feito pelo corpo celeste perto do Sistema Solar (a cerca de cada 75 a 76 anos), o Halley é observado há séculos. Sua próxima aparição será em 2061 (Foto: Observatório de Harvard/SPL/BBC)

A sonda europeia Rosetta entrou nesta semana na órbita de um cometa, depois de ter passado quase uma década no seu encalço.
A nave se aproximou do 67P/ Churyumov-Gerasimenko para investigar a estrutura e composição do astro - e buscar novas pistas sobre a origem da vida.

Em março de 1986, a espaçonave europeia Giotto passou a 600 quilômetros do famoso cometa 1P/Halley. Esta imagem foi feita pela câmera da Giotto, que ficou muito danificada depois de a espaçonave passar tão perto do famoso cometa (Foto: ESA/MPAE Lindau/BBC)
Em março de 1986, a espaçonave europeia Giotto passou a 600 quilômetros do famoso cometa 1P/Halley. Esta imagem foi feita pela câmera da Giotto, que ficou muito danificada depois de a espaçonave passar tão perto do famoso cometa (Foto: ESA/MPAE Lindau/BBC)

As imagens acima mostram encontros bem-sucedidos com outros cometas.
A pesquisa destes corpos celestes é importante devido ao fato de uma das teorias sobre o início da vida na Terra postular que os primeiros ingredientes da chamada "sopa orgânica" vieram de um cometa.

Em Julho de 2005, a missão Deep Impact conseguiu se chocar com o cometa 9P/Tempel, para descobrir mais sobre a composição do corpo celeste. Esta foto espetacular, feita 67 segundos depois do impacto pela nave da Deep Impact que passou próxima do cometa, mostra a luz resultante da colisão e também detalhes da superfície do cometa, iluminada pelo Sol (Foto: Nasa/JPL-Caltech/UMD/BBC)
Em Julho de 2005, a missão Deep Impact conseguiu se chocar com o cometa 9P/Tempel, para descobrir mais sobre a composição do corpo celeste. Esta foto espetacular, feita 67 segundos depois do impacto pela nave da Deep Impact que passou próxima do cometa, mostra a luz resultante da colisão e também detalhes da superfície do cometa, iluminada pelo Sol (Foto: Nasa/JPL-Caltech/UMD/BBC)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/08/fotos-mostram-encontros-bem-sucedidos-com-cometas.html

Em homenagem a robô Curiosity, Lua e Marte são incluídos no Google Maps

Site permite observar crateras do Planeta Vermelho e do satélite da Terra.
Sonda da Nasa pousou em Marte em 6 de agosto de 2012.


O Google incluiu Marte e a Lua no serviço Google Maps em homenagem aos 2 anos da chegada do robô Curiosity ao planeta vermelho, completados nesta quarta-feira (6). A partir do site, é possível ver de perto as crateras de Marte (clique aqui) e da Lua (veja aqui) e saber mais informações sobre seus nomes e tamanhos.
A sonda da Nasa pousou em Marte no dia 6 de agosto de 2012 após uma viagem de 567 milhões de quilômetros e quase nove meses. A missão investiu cerca de US$ 2,5 bilhões (mais de R$ 5 bilhões) no projeto, que pretende saber se o planeta vermelho já reuniu condições favoráveis à vida.
Caso queira chegar ao espaço por conta própria, basta entrar no Google Maps e clicar sobre o ícone da Terra no canto esquerdo inferior. Depois, usar o scroll do mouse para afastar a tela até o planeta aparecer. Em seguida, as opções para ir à Lua ou a Marte irão aparecer na parte inferior do site.

Marte agora pode ser visitado pelo Google Maps (Foto: Reprodução/Google)
Marte agora pode ser visitado pelo Google Maps (Foto: Reprodução/Google)

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/08/em-homenagem-robo-curiosity-lua-e-marte-sao-incluidos-no-google-maps.html

Observatório capta imagem mais clara e precisa da galáxia Messier 33

Imagem foi criada a partir de muitas exposições individuais de telescópio.
Nela é possível ver reunião de estrelas e nebulosas de gás e poeira.

Imagem permite apreciar cúmulos de estrelhas e nebulas vermelhas de gás e pó (Foto: ESO/Divulgação/AFP)
Imagem permite apreciar cúmulos de estrelhas e nebulas vermelhas de gás e pó (Foto: ESO/Divulgação/AFP)
 
O Observatório Austral Europeu (ESO) captou uma das imagens mais detalhadas até o momento da Messier 33, a segundo grande galáxia mais próxima à Via Láctea. A fotografia, informa o ESO em comunicado, foi captada desde as instalações do Observatório no Paranal (Chile), e nela é possível apreciar, com especial clareza, os brilhantes cúmulos de estrelas e as nebulosas vermelhas de gás e pó que conformam este espiral situado a cerca de três milhões de anos luz, na pequena constelação do Triângulo.
Usando um telescópio de pesquisa de 2,6 metros -com um campo de visão duas vezes tão grande como a lua cheia-, a imagem foi criada a partir de muitas exposições individuais, algumas das quais só filtravam a luz do hidrogênio, o que faz com que 'as vermelhas nebulosas de gás que se encontram nos braços espirais da galáxia se destaquem intensamente', explica a nota.
Entre as muitas regiões de formação de estrelas que há nos braços espirais da Messier 33, destaca-se a nebulosa NGC 604, uma das nebulosas de emissão maiores conhecidas, com um diâmetro de cerca de 1.500 anos luz.
Messier 33, que deve seu nome ao observador francês Charles Messier -que em 1764 a situou como a número 33 'em sua famosa lista de nebulosas e cúmulos de estrelas proeminentes'-, faz parte do Grupo Local de galáxias, que inclui a Via Láctea, a galáxia de Andrômeda, e outras cerca de 50 galáxias de menores dimensões.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/08/observatorio-capta-imagem-mais-clara-e-precisa-da-galaxia-messier-33.html

Sonda europeia Rosetta chega ao encontro de cometa

Sonda chegou ao cometa Churiumov Guerasimenko após 10 anos.
Em novembro, a sonda enviará o robô Philae à superfície do cometa.


Cientistas acompanham a chegada da sonda Rosetta ao centro do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko nesta quarta-feira (6) na Agência Espacial Europeia (ESA) (Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters)
Cientistas acompanham a chegada da sonda Rosetta ao encontro do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko nesta quarta-feira (6) na Agência Espacial Europeia (ESA) (Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters)


A sonda europeia Rosetta chegou nesta quarta-feira (6) ao histórico "encontro" com o cometa Churyumov Guerasimenko a 400 milhões de quilômetros da Terra, após uma viagem espacial de 10 anos.
"Estamos no cometa", anunciou o diretor de operações de voo da ESA, Sylvain Lodiot, no centro espacial de Darmstadt (Alemanha).
Rosetta se posicionou a 100 quilômetros do cometa e a partir de agora o acompanha na trajetória ao redor do Sol. Em novembro, a sonda enviará o robô Philae à superfície do cometa
O encontro no espaço aconteceu após uma viagem de mais de uma década e de 6 bilhões de quilômetros.
Foto de 3 de agosto feita pela sonda Rosetta mostra o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko a 285 km de distância (Foto: ESA/Rosetta/MPS for OSIRIS Team / AFP)
Foto de 3 de agosto feita pela sonda Rosetta mostra o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko a 285 km de distância (Foto: ESA/Rosetta/MPS for OSIRIS Team / AFP)

A odisseia começou em março de 2004, com a sonda sobrevoando diversas vezes Marte e a Terra para tomar impulso utilizando a força gravitacional dos planetas para ganhar velocidade. Depois passou por um período de hibernação que permitiu economizar energia.
Os cometas são compostos de poeira e gelo, material primordial restante do processo de formação do Sistema Solar ocorrido há 4,6 bilhões de anos.
A sonda Rosetta tentará decifrar nesta "bola de neve suja" as chaves para compreender como os planetas se formaram ao redor do Sol.
Uma das teorias, conhecida como a hipótese de panspermia, é que os cometas, ao interagir com a Terra, ajudaram a espalhar a vida no planeta, ao transportar água e moléculas orgânicas.
Até agora, as missões de exploração dos cometas foram muito reduzidas e se limitaram a sobrevoá-los. Este foi o caso da sonda americana Stardust, que transportou em seu retorno poeira deixada por um comenta, enquanto a sonda europeia Giotto se aproximou a 200 km da superfície de outro.
No dia 11 de novembro, Rosetta se aproximará a poucos quilômetros do cometa, antes de liberar a descida para a superfície do robô Philae, que tem o tamanho de uma geladeira e está repleto de instrumentos científicos.
Na superfície, o Philae realizará durante seis meses experimentos sobre a química e a textura do astro. Após a conclusão do trabalho do robô, Rosetta acompanhará o cometa 'C-G' na viagem ao redor do Sol, enquanto se afasta em direção da órbita de Júpiter, antes de concluir a missão.
Concepção artística da Rosetta liberando sonda Philae ao cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko (Foto: ESA–C. Carreau/ATG medialab)
Concepção artística da Rosetta liberando sonda Philae ao cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko (Foto: ESA–C. Carreau/ATG medialab)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/08/sonda-europeia-rosetta-chega-ao-encontro-de-cometa.html

Houston, temos um problema: os 5 maiores improvisos de astronautas

Usando materiais como fita adesiva, caneta e até uma meia, astronautas constuíram itens essenciais para sua sobrevivência.

Astronautas já tiveram que improvisar no espaço antenas, disjuntores e até um purificador de ar (Foto: BBC)
Astronautas já tiveram que improvisar no espaço antenas, disjuntores e até um purificador de ar (Foto: BBC)


"Houston, temos um problema" são palavras imortais que se tornaram sinônimo de emergência, não só no espaço, mas em qualquer lugar na Terra. (Na realidade, a fala do filme Apollo 13 estaria incorreta, uma vez que a sentença original foi "Houston, nós tivemos um problema").
Missões espaciais são planejadas para serem perfeitas: cada ação e protocolo são acompanhados minuciosamente. Mas podem ser que surjam percalços e situações de emergência.
Às vezes, o problema pode ser resolvido por meio de sensores e equipamentos sofisticados. Outras vezes, pode ser solucionado pelo controle da missão na Terra. Mas, em alguns casos, só mesmo o astronauta colocando a mão na massa, usando o que ele encontrar ao redor e um pouco de improviso para resolver o problema.
A bem da verdade, é inacreditável o que já foi feito e improvisado para salvar as vidas dos astronautas.
Em homenagem a esses viajantes cósmicos que mantiveram sua sanidade quando qualquer um de nós ter perdido, listamos os cinco truques mais memoráveis da corrida espacial:
1. Improvisando uma antena para o satélite
Se em algum momento de sua história os programas espaciais lembraram a sequência de abertura do filme Gravidade, isso foi no início de 1980.
Embora nenhum dos astronautas se pareça com o George Clooney, muitas vezes era possível vê-los realizando longas caminhadas espaciais ou reparando satélites.
Em abril de 1985, nove meses antes do desastre do Challenger, a tripulação do ônibus espacial Discovery implantou o satélite LEASAT-3. Mas em poucos minutos, ficou claro que algo estava errado: as antenas do satélite não tinham ficado fixas.
Em vez de abandonar o satélite de US$ 85 milhões, o grupo trabalhou no desenvolvimento de um dispositivo rudimentar que poderia ser utilizado para ativar uma alavanca que estava a bordo do satélite.
Apelidada de "mata-moscas", uma vara de metal improvisada foi construída com as tampas de plástico dos manuais da espaçonave, fita adesiva e um apoio de metal.
Os astronautas David Griggs e Jeff Hoffman fizeram uma caminhada espacial não programada para unir o "mata-moscas" ao braço robótico e Rhea Seddon tentou ressuscitar o satélite. Infelizmente, a ação não teve êxito.
Mas nem tudo estava perdido. Durante outra missão espacial, em agosto, os astronautas James Van Hoften e William Fisher conseguiram instalar um novo módulo no satélite, que foi colocado com sucesso em órbita.
2. Moscou, temos um problema
Às 12h05 do dia 25 de junho de 1997, o cosmonauta Vasili Tsibliyev fez os ajustes finais para atracar manualmente a estação espacial Mir com a nave espacial não tripulada Progress.
Quando Tsibliyev percebeu que algo estava realmente errado, já era tarde demais.
A Progress colidiu com a lateral da estação, houve um tremor e o alarme mestre disparou.
Com seus ouvidos que pareciam explodir devido à queda súbita da pressão causada por um vazamento de ar, o membro da tripulação americana, Michael Foale, seguiu o protocolo e foi para a cápsula Soyuz (a rota de fuga da estação danificada). Mas seus dois parceiros de tripulação, Tsibliyev e Aleksandr Lazutkin, tiveram ideias diferentes.
Lazutkin estava convencido de que a Progress tinha atingido uma área da estação chamada Spektr. Decidiu que a única maneira de salvar a estação e isolar o vazamento de ar seria vedando o módulo Spektr, por onde começou a separar freneticamente as conexões de dezenas de fios que atrapalhavam o acesso à escotilha do módulo. No entanto, ele não conseguiu separar todos os fios.
Em meio ao desespero, ele felizmente encontrou uma pequena faca e furiosamente cortou até o último dos cabos antes de empurrar a tampa da escotilha.
Este não foi o único desastre quase fatal da estação Mir, mas o único episódio onde talheres salvaram o dia.
3. Jogar golfe na lua
Era fevereiro de 1971 e o comandante da Apollo 14 Alan Shepard, o primeiro americano a chegar ao espaço, estava se preparando para seu segundo dia na Lua. Depois de um rápido café da manhã, Shepard e o piloto do módulo lunar Ed Mitchell desceram a escada para um dia inteiro de exploração da geologia lunar.
Eles eram membros do primeiro grupo que usou um carrinho de duas rodas, o transportador de equipamentos modulares, arrastando-o pela superfície lunar e rapidamente o enchendo de pedras.
A dupla estava exausta por escalar uma cratera e o controle da missão queria que eles voltassem para o módulo. Mas Shepard precisava realizar uma última tarefa.
"Houston - disse Shepard, segurando um cabo longo do dispositivo usado para coletar amostras de rocha – vocês podem reconhecer o que eu tenho na minha mão?".
Na sala de controle, todos olhavam para os monitores de vídeo. "O que acontece é que eu tenho um taco número seis de verdade na parte inferior."
Sem ninguém saber, Shepard tinham improvisado um taco de golfe. Ele enfiou a mão no bolso e tirou uma bola, que deixou cair na poeira e a golpeou. Apesar da onda de poeira, a bola percorreu apenas alguns metros. O resultado alcançado com a segunda bola foi melhor: ela fez até uma curva.
Desde então, muito se fala sobre o alcance da bola: apenas um retorno à Lua esclareceria qual distância realmente a bola percorreu.
4. A caneta especial de Buzz
Muitas coisas podem dar errado em uma missão espacial (desde a grande explosão do foguete Saturno 5 na plataforma de lançamento até o incêndio de uma cápsula ao retornar), mas algo relativamente menor já deixou uma tripulação em apuros.
Depois de retornar de sua primeira caminhada na lua, Buzz Aldrin notou um objeto estranho no chão do módulo lunar. Podia ver era a parte superior de um disjuntor essencial, aquele que ligava o foguete para tirá-los da superfície.
Em outras palavras, o interruptor estava quebrado e, a menos que fosse reparado, não se iria a lugar nenhum.
Aldrin avisou para os controladores na Terra, que começaram a trabalhar para encontrar uma solução.
Enquanto isso, na lua, Aldrin e Armstrong olharam ao redor procurando improvisar uma solução. Em um momento de inspiração, Aldrin percebeu que se enganchasse a ponta de uma caneta sem tinta no interruptor quebrado poderia fazer com que os contatos se tocassem e, assim, conseguiriam voltar para casa.
No momento da decolagem, sua teoria funcionou bem e assim nasceu outro lendário truque espacial.
5. Purificador de ar
Nenhuma lista estaria completa sem o improviso que salvou a tripulação da Apollo 13 da asfixia.
Eram 21h08 do dia 13 de abril, a 320 quilômetros da Terra. A tripulação da Apollo 13 estava no segundo dia de missão, dirigindo-se à Lua a 40.000 km/h quando houve uma explosão na nave espacial.
A tripulação sobreviveu e colocou a nave em uma trajetória ao redor da Lua com o objetivo de retornar à Terra.
A viagem levaria quatro dias e o sucesso dependeria da construção de um aparelho de purificação de ar – que garantiria a sobrevivência dos astronautas.
Em Houston, os engenheiros começaram a criar um purificador que pudesse ser construído apenas com os materiais disponíveis na nave.
Usando duas latas de hidróxido de lítio, as capas do plano de vôo, sacos plásticos, fita adesiva e uma meia molhada os astronautas construíram a engenhoca. Quando ela começou a funcionar, o nível de dióxido de carbono da nave caiu, salvando a tripulação.
Então, quais lições se pode aprender com os truques feitos no espaço? Em primeiro lugar, que vale a pena manter a calma em situações de alta pressão – inclusive quando a nave estiver perdendo oxigênio nas profundezas do espaço.
Em segundo lugar: que a capacidade de improvisação é essencial para qualquer astronauta.
E em terceiro: é aconselhável sempre levar boa quantidade de fita adesiva.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/08/houston-temos-um-problema-os-5-maiores-improvisos-de-astronautas.html

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Sonda toma temperatura de cometa e registra -70°C



A temperatura na superfície do cometa 67P/Churiumov-Guerasimenko é de -70°C, considerada "quente demais" para que esteja exclusivamente coberto de gelo, revelou nesta sexta-feira (1º) a agência espacial europeia (ESO, na sigla em inglês).

Por esta razão, o cometa provavelmente tem "uma crosta empoeirada e escura", concluiu a agência.

A sonda espacial europeia Rosetta tem "encontro" marcado na quarta-feira (6) com o cometa, do qual se aproximará a 100 km.

Um de seus onze instrumentos, o Virtis, um espectrômetro de imagem, fez as primeiras medições de temperatura do cometa entre 13 e 21 de julho, quando estava entre 14.000 km e 5.000 km de distância, segundo um comunicado. Churiumov-Guerasimenko está a 555 milhões de quilômetros do Sol.

A partir dos dados de Virtis, os cientistas puderam determinar que a temperatura média de sua superfície é de -70°C.

Embora seja frio, ainda é quente demais para que um cometa a esta distância fique totalmente coberto de gelo.

Estas primeiras medições confirmaram, segundo a ESO, que boa parte da superfície do corpo celeste está coberta de poeira.

"Isso não exclui que tenha manchas de gelo relativamente limpo", destacou o principal pesquisador que chefia o instrumento Virtis, Fabrizio Capaccioni, do Instituto Italiano de Astrofísica.

Virtis começará em breve a fornecer dados mais detalhados.

Rosetta chegará a 100 km de distância do cometa Churiumov-Guerasimenko, que acompanhará em seguida seu périplo ao redor do Sol.

Em novembro, a sonda vai se aproximar a apenas 2 a 3 km de distância, quando lançará Philae, um robô laboratório que "aterrissará" no cometa mediante um sistema de arpão.

Está previsto que a missão Rosetta se prolongue pelo menos até dezembro de 2015, depois que o cometa passar mais perto do Sol, em agosto de 2015.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2014/08/01/sonda-toma-temperatura-do-cometa-67p-e-registra--70c.htm